Miguel Torga é o pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, autor de uma produção literária vasta e variada, largamente reconhecida. Nasceu em S. Martinho de Anta em 1907. Depois de uma experiência de emigração no Brasil durante a adolescência, cursou Medicina em Coimbra, onde passou a viver e onde veio a falecer em 1995. Foi poeta presencista numa primeira fase; a sua obra abordou temas bucólicos, a angústia da morte, a revolta, temas sociais como a justiça e a liberdade, o amor, e deixou transparecer uma aliança íntima e permanente entre o homem e a terra. Estreou-se com Ansiedades, destacando-se no domínio da poesia com Orfeu Rebelde, Cântico do Homem, bem como através de muitos poemas dispersos pelos dezasseis volumes do seu Diário; na obra de ficção distinguimos A Criação do Mundo, Bichos, Novos Contos da Montanha, entre outros. O Diário ocupa um lugar de grande relevo na sua obra. Também como escritor dramático, publicou três obras intituladas Terra Firme, Mar e O Paraíso. Recebeu o Prémio Camões em 1989 e o prémio Vida Literária (atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores) em 1992.
(fonte: Wook)
Opiniões[catlist=155]
Bibliografia
Prosa
– Pão Ázimo (1931)
– Criação do Mundo (1931)
– A Terceira Voz (1934)
– Os Dois Primeiros Dias (1937)
– O Terceiro Dia da Criação do Mundo (1938)
– O Quarto Dia da Criação do Mundo (1939)
– Bichos (1940)
– Contos da Montanha “Diário I” (1941)
– Rua (1942)
– O Senhor Ventura “Diário II” (1943)
– Novos Contos da Montanha (1944)
– Vindima (1945)
– “Diário III” (1946)
– “Diário IV” (1949)
– Pedras Lavradas “Diário V” (1951)
– “Diário VI” (1953)
– “Diário VII” (1956)
– “Diário VIII” (1959)
– “Diário IX” (1964)
– “Diário X” (1968)
– “Diário XI” (1973)
– O Quinto Dia da Criação do Mundo (1974)
– Fogo Preso (1976)
– O Sexto Dia da Criação do Mundo (1981)
– Fábula de Fábulas (1982)
Peças de teatro
– “Terra Firme” e “Mar” (1941)
– Sinfonia (1947)
– O Paraíso (1949)
– Portugal (1950)
– Traço de União (1955)
Site Oficial: http://purl.pt/13860/1/index.html