Título: Gente acenando para alguém que foge
Autor: Paulo Faria
Pág.: 246
Data de Lançamento: 13.02.2020
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Sinopse: Carlos, um homem de meia-idade, escarafuncha com o dedo na ferida aberta a que, por convenção, chamamos infância. O pai, antigo combatente, tinha com a verdade uma relação conflituosa, de que o filho se fez herdeiro. Carlos viaja até Moçambique em busca de uma criança nativa que o pai ali deixou, cinquenta anos antes, mas esta viagem de autodescoberta revela-lhe um país bem menos propenso aos achaques da memória do que sucede com a sua sensibilidade ocidental. Os casamentos, as guerras, as pazes podres, tudo Carlos prolonga além do seu prazo de validade. Ao longe vê passar, acenando, o amor, a ternura e as demais emoções que mitigam desencontros e nos dão a provar a felicidade que há nos outros. Não é, porém, chamado a comungar.
Sobre o autor: Paulo Faria destaca-se pelas traduções que faz de autores como George Orwell, Jack Kerouac ou James Joyce. Em 2015, venceu o Grande Prémio de Tradução APT/SPA, pela tradução de “História em Duas Cidades”, de Charles Dickens. O seu primeiro romance, “Estranha Guerra de Uso Comum” foi publicado em 2016. Também tem assinado crónicas nas páginas da revista Ler e do jornal Público.