Título: Ilíada
Autor: Homero
Pág.: 568
Data de Lançamento: 03.05.2019
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Rufam tambores, enchem-se campos de batalha e os corações batem ao ritmo da emoção que Homero traduz em 24 cantos daquele que é tido como o mais belo texto épico da tradição ocidental. Ilíada, de Homero, é um canto de sangue e lágrimas, em que os próprios deuses são feridos e os cavalos do maior herói choram. É o primeiro livro da literatura europeia e, ainda hoje, no século XXI, mantém inalterada a sua capacidade de comover e perturbar. As civilizações passam, mas a cultura sobrevive? A pergunta é de Frederico Lourenço, que traduz este livro, agora publicado pela Quetzal –, e a mensagem deste extraordinário poema parece apontar nesse sentido. Ler a Ilíada é reclamarmos o lugar que por herança nos cabe no processo de transmissão da cultura ocidental: cada novo leitor acrescenta mais uma etapa, ele mesmo um novo elo deste texto onde «luz e morte coincidem hora a hora» (Luiza Neto Jorge). Depois da Odisseia, e ainda antes de prosseguir a tradução da Bíblia, esta é uma das mais significativas traduções de Frederico Lourenço. Disponível a 3 de maio em todas as livrarias.
Sobre o tradutor: Ensaísta, tradutor, ficcionista e poeta, Frederico Lourenço nasceu em Lisboa, em 1963, e é atualmente professor associado com agregação da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e membro do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da mesma instituição. Foi docente, entre 1989 e 2009, da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Línguas e Literaturas Clássicas (1988) e se doutorou em Literatura Grega (1999) com uma teses sobre Eurípides, orientada por Victor Jabouille (Lisboa) e James Diggle (Cambrigde). Publicou artigos sobre Filologia Gregas nas mais prestigiadas revistas internacionais (Classical Quarterly e Journal of Hellenic Studies) e, além da Ilíada, que agora se reedita, traduziu também a Odisseia de Homero, bem como um volume de poesia grega, tragédias de Sófocles e de Eurípides, e peças de Goethe, Schiller e Arthur Schnitzler. No domínio da ficção, é autor de Pode Um Desejo Imenso (2002). Na poesia, é autor de Santo Asinha e Outros Poemas e de Clara Suspeita de Luz. Publicou ensaios como O Livro Aberto: Leituras da Bíblia, Grécia Revisitada, Estética da Dança Clássica e Novos Ensaios Helénicos e Alemães (Prémio PEN Clube de Ensaio 2008). Recebeu ainda prémios PEN Clube Primeira Obra (2002), Prémio D. Diniz da Casa de Mateus (2003), Grande Prémio de Tradução (2003), Prémio Europa David Mourão-Ferreira (2006). Em 2016 iniciou na Quetzal a publicação dos seis volumes da sua tradução da Bíblia – que lhe valeu o Prémio Pessoa – e, em 2019, publicou uma Nova Gramática do Latim.