Título: Serotonina
Autor: Michel Houellebecq
Pág.: 288
Data de Lançamento: 21.05.2019
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Sinopse: Florent-Claude Labrouste tem quarenta e seis anos, é funcionário do Ministério da Agricultura e detesta o seu nome. Divide o apartamento na periferia de Paris com Yuzu, a namorada japonesa, muitos anos mais jovem. Cínico, profundamente desesperançado e intimamente só, tudo lhe parece insuportável: a França está à beira do precipício, a Europa ameaça ruir, a sua vida é um beco sem saída. A descoberta de uns vídeos comprometedores da namorada, que ele planeava há muito abandonar, leva-o a despedir-se de muito mais: deixa o emprego, a namorada e a casa, e aluga um quarto de hotel. Dedica os dias a divagar e deambular pelos bares, restaurantes e lojas da cidade. E descobre Captorix, um antidepressivo que liberta serotonina e lhe devolve a possibilidade de aguentar o dia-a-dia mas lhe rouba aquilo que poucos homens estariam dispostos a perder. Aproveita a ruptura radical para rememorar o passado: as aspirações e ideais de jovem agrónomo; as relações amorosas, de fim desastroso; a nostalgia de um amor perdido; e o reencontro com um velho amigo aristocrata, que o ensina a manusear uma espingarda. Entre passado e futuro, é-lhe forçoso contemplar, com uma feroz acidez, um mundo sem bondade, desumanizado, atingido por mutações irreversíveis. Com Serotonina, romance-profecia de um futuro pouco perfeito, Houellebecq reafirma-se uma vez mais como um cronista impiedoso da decadência da sociedade ocidental, um escritor indómito, incómodo e por isso imprescindível.
Sobre o autor: Michel Houellebecq é um escritor francês nascido na ilha de Reunião em 1956. Escreveu e publicou vários romances e obras de poesia. Entre os romances contam-se Extensão do domínio da luta (Alfaguara, 2016), Lanzarote (Alfaguara, 2017), Partículas elementares, Plataforma, A possibilidade de uma ilha (Alfaguara, 2018), O mapa e o território (Alfaguara, 2011) e Submissão (Alfaguara, 2015). Os seus livros estão traduzidos em mais de quarenta línguas. Venceu, entre outros, o Prémio Novembre, em 1998, e o Prémio Impac Dublin, em 2002. Com A possibilidade de uma ilha venceu o Prémio Interallié e foi finalista do Prémio Goncourt. O prestigiado Prémio Goncourt foi-lhe atribuído em 2010 pelo romance O mapa e o território.