Novidade Temas e Debates | Diário de Magalhães – O homem que tudo viu e andou, de José Manuel Núñez de la Fuente

Título: Diário de Magalhães – O homem que tudo viu e andou
Autor: José Manuel Núñez de la Fuente
Pág.: 432
Data de Lançamento: 15.03.2019
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Diário de Magalhães – O homem que tudo viu e andou, da autoria do antropólogo e historiador espanhol José Manuel Núñez de la Fuente, chegou às livrarias portuguesas a 15 de março, no ano em que se celebra o quinto centenário do início da primeira viagem de circum-navegação do globo terrestre por Fernão de Magalhães.
Esta obra, enriquecida com 16 páginas de reproduções fotográficas, divide-se em três partes: a primeira, de caráter introdutório, propõe o quadro geopolítico e sociocultural da época, bem como um amplo fresco sobre a vida e a obra de Magalhães; a segunda corresponde ao diário propriamente dito, um documento autobiográfico que descreve as aventuras e desventuras do navegante português até pouco antes da sua morte; a terceira parte é relativa à morte do Fernão de Magalhães nas Filipinas, além da descrição da batalha de Mactan, onde o explorador combate e morre, e do destino das naus e dos protagonistas da epopeia.
Este livro procura reproduzir o que deve ter sido o perdido diário de bordo de Magalhães. Para isso, o autor baseou-se em documentação fidedigna e utilizou uma linguagem do século XVI adaptada à atualidade. Uma história trágica, com um herói que conhece um final funesto, que foge do destino até alcançar a morte, um novo Moisés a quem não é permitido alcançar a Terra Prometida das Especiarias.
«Entre todas as figuras e todas as rotas, a minha admiração vira- se para os feitos do homem que, no meu sentir, alcançou o mais extraordinário na história das descobertas geográficas: Fernão de Magalhães. A sua navegação é talvez a maior odisseia na História da Humanidade, sendo verdade que, ao decidir escrevê-la atento aos documentos fidedignos ao meu dispor, tinha a sensação de estar a contar algo inventado, uma daquelas lendas sagradas da Humanidade, pois nada é mais excelente que uma verdade que parece inverosímil!» Stefan Zweig, 1938

Sinopse: Este livro, publicado no âmbito da comemoração do quinto centenário da extraordinária façanha de Fernão de Magalhães, pretende render uma merecida homenagem a uma época sem igual, entre finais do século XV e princípios do século XVI, que valorizou o conhecimento e os avanços científicos da náutica e da astronomia, bem como a vontade e a mestria do indivíduo, enquanto elementos impulsionadores da evolução do ser humano e da sociedade no seu conjunto. Fernão de Magalhães emergiu entre a Idade Média e o Renascimento como um novo Prometeu que soube vencer as reticências e reservas de uma mentalidade ainda receosa de lograr atingir objetivos nunca antes alcançados. As páginas que dão corpo a este diário não são as habituais de um livro de história ou de uma biografia convencional, mas foram extraídas diretamente das vivências que o ilustre navegador nos descreve na primeira pessoa, desde a sua chegada a Sevilha em 20 de outubro de 1517 até à sua morte em Mactan, nas Filipinas, em 27 de abril de 1521.

Sobre o autor: José Manuel Núñez de la Fuente é antropólogo e historiador pela Universidade de Sevilha. Produziu e realizou documentários de carácter histórico e etnológico em todo o mundo, entre os quais a série El Testamento de Adán, que aborda a primeira circum-navegação terrestre por Magalhães e Elcano. Para este fim, realizou uma réplica fiel da mítica travessia durante dois anos a bordo do veleiro Antaviana. Dirigiu importantes projetos patrimoniais, socioculturais e educativos, entre os quais o programa multicultural para jovens «Na Peugada de Magalhães». Foi também o inspirador e fundador da Rede Mundial de Cidades Magalhânicas, da qual é secretário-geral, que integra cidades de diversos países e continentes. Autor do libreto da ópera Magallanes. No hay rosa sin espinas, composta por Marco Reghezza e Giovanni Scapecchi, é o impulsionador e coordenador da candidatura do bem transfronteiriço «Rota de Magalhães-Elcano» a Património Mundial da UNESCO.

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Sobre Célia

Tenho 38 anos e adoro ler desde que me conheço. O blogue Estante de Livros foi criado em Julho de 2007, e nasceu da minha vontade de partilhar as opiniões sobre o que ia lendo. Gosto de ler muitos géneros diferentes. Alguns dos favoritos são fantasia, romances históricos, policiais/thrillers e não-ficção.