Título: O Homem Que Matou o Diabo
Autor: Aquilino Ribeiro
Pág.: 256
Data de Lançamento: 19.10.2018
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Cinquenta e cinco anos depois da morte de Aquilino Ribeiro, a Bertrand reedita O Homem Que Matou o Diabo, aquele que é considerado o seu romance negro, num retrato cru que não ignora a situação política e social que se vivia em Portugal em 1930, no rescaldo da Implantação da República e da Primeira Guerra Mundial, numa altura em que imperava em Portugal um sistema totalitário. Esta reedição conta com prefácio de Serafina Martins e chegou às livrarias a 19 de outubro. O Homem Que Matou o Diabo recria uma viagem repleta de peripécias, como só Aquilino Ribeiro, força telúrica posta ao serviço da literatura, poderia escrever. Numa visita fortuita à Serra, em busca de inspiração, Macário conhece Máxima, atriz, que o encanta e o desafia a visitá-la em Paris para esculpir o seu busto. Para surpresa de Máxima, Macário consegue atravessar a fronteira e chegar a França, deixando para trás, em Portugal, Isabel, mulher casada e, quiçá, uma promessa de amor futuro. A viagem é repleta de peripécias, uma verdadeira aguarela das relações entre Portugal e Espanha. Macário surpreende Máxima com a sua chegada e esta fica inicialmente sensibilizada e envaidecida com o aparecimento do pretendente português. Contudo, cedo perde a paciência para com Macário, cuja paixão se torna tormento.
Sobre o autor: Aquilino Ribeiro nasceu na Beira Alta, concelho de Sernancelhe, no ano de 1885, e morreu em Lisboa em 1963. Deixou uma vasta obra em que cultivou todos os géneros literários, partilhando com Fernando Pessoa, no dizer de Óscar Lopes, o primado das Letras portuguesas do século XX. Foi sócio de número da Academia das Ciências e, após o 25 de Abril, reintegrado, a título póstumo, na Biblioteca Nacional, condecorado com a Ordem da Liberdade e homenageado, aquando do seu centenário, pelo Ministério da Cultura. Em Setembro de 2007, por votação unânime da Assembleia da República, o seu corpo foi depositado no Panteão Nacional.