Título: Berta Isla
Autor: Javier Marías
Pág.: 496
Data de Lançamento: 30.10.2018
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Sinopse: Berta Isla e Tomás Nevinson conheceram-se muito jovens, em Madrid, e rapidamente decidiram passar o resto da vida juntos. Não podiam adivinhar, enquanto estudantes no dealbar da idade adulta, que o futuro lhes reservava uma convivência intermitente, pontuada por um desaparecimento. Berta casou com Tomás pensando que o conhecia desde sempre, convencida de ter encontrado o seu destino. Mas, na realidade, não sabia nada verdadeiramente importante sobre ele. Tomás escondia-lhe algo que não podia partilhar com ninguém, nem mesmo com ela. No tempo em que fora estudante em Oxford, um acidente num dia estúpido mudou tudo e condicionou a sua vida para sempre, e a de Berta também. “Berta Isla” é a história de um homem que quer intervir na História, acabando desterrado do mundo. E a história de uma mulher que espera por uma vida completa e, nessa espera, se transforma. É sobretudo uma história da fragilidade e tenacidade de uma relação condenada ao segredo, ao fingimento, ao desencontro; uma história de amor em que lealdade e ressentimento se entrelaçam. «Cada coração palpitante é um segredo para o coração mais próximo, aquele que dormita e palpita ao seu lado», escreveu Dickens. E essa é a história de todas as relações de amor.
Sobre o autor: Javier Marías nasceu em Madrid, em 1951. É um dos mais destacados escritores espanhóis da actualidade. É autor, entre outros romances, livros de contos e de ensaio, de vários romances publicados em Portugal pela Alfaguara: Assim começa o mal, Os enamoramentos (Prémio Giuseppe Tomasi di Lampedusa, Prémio Qué Leer), Coração tão branco (Prémio da Crítica em Espanha, Prix l’Oeil et la Lettre, IMPAC Dublin Literary Award), Amanhã na batalha pensa em mim (Prémio Fastenrath, Prémio Rómulo Gallegos, Prix Fémina Étranger), além da trilogia O teu rosto amanhã. Berta Isla venceu o Prémio Nacional da Crítica, em Espanha, e foi seleccionado pelo jornal El País como o melhor livro do ano. Pelo conjunto da sua obra recebeu vários prémios: Em 1997 recebeu o Prémio Nelly Sachs, em Dortmund; em 1998, o Prémio Comunidad de Madrid; em 2000, os prémios Grinzane Cavour, em Turim, e Alberto Moravia, em Roma; em 2008, os prémios Alessio, em Turim, e José Donoso, no Chile; e, em 2011, o Prémio Nonino, em Udine, e o Prémio Literário Europeu. Entre as traduções de sua autoria, destaca-se a de Tristram Shandy. Foi professor na Universidade de Oxford e na Universidade Complutense de Madrid. A sua obra encontra-se publicada em quarenta idiomas e cinquenta países, com oito milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. É membro da Real Academia Espanhola.