Título: Rimas
Autor: Francesco Petrarca
Pág.: 504
Data de Lançamento: 22.06.2018
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A sensibilidade ocidental assenta as suas raízes nestes versos do poeta transalpino maravilhosamente traduzidos por Vasco Graça Moura, agora publicados pela Quetzal.
Rimas, de Francesco Petrarca (1304-1374), humanista e filósofo, uma das referências fundamentais da literatura ocidental, considerado o Poeta dos Poetas e pai do soneto, dedica a maior parte dos poemas reunidos em Rimas ao amor e a Laura, uma «musa impossível». Uma obra notável com uma tradução fantástica de Vasco Graça Moura, que ficou disponível a 22 de junho.
É como poeta que Francesco Petrarca se distingue, sobretudo pelo seu Cancioneiro e pelos Triunfos, obras também traduzidas por Vasco Graça Moura – e especialmente pela arte do soneto, cuja estrutura aperfeiçoou de forma inovadora e definitiva, há mais de 700 anos, e que não deixou de inspirar outros poetas até hoje. Esta tradução venceu o Prémio Internacional Diego Valeri (2004) que, desde 1971, distingue traduções de obras de Petrarca. Em declarações à imprensa, à data, Vasco Graça Moura ressalvou a dificuldade em fazer Petrarca rimar em português.
«Uma aposta impossível que tentei», afirmou, contando que apenas se sentiu preparado para o fazer depois de ter lido Camões e outros petrarquistas europeus.
Sobre o autor: Francesco Petrarca nasceu em Arezzo, na Toscânia, em 1304, e morreu aos 70 anos em Arquà, perto de Pádua, no Veneto, Itália. Pai do humanismo italiano, filósofo e filólogo, poeta – são-lhe também atribuídas a «invenção» do soneto, bem como as bases do italiano literário moderno.
Sobre o tradutor: Considerado por muitos como um dos maiores, se não o maior, poeta português contemporâneo, Vasco Graça Moura foi autor de uma vastíssima obra poética, ensaística e ficcional, e um nobilíssimo tradutor e divulgador das liteqraturas clássicas. Recebeu o Prémio Pessoa (1995), o Prémio de Poesia do Pen Clube (1997), o Grande Prémio de Poesia da APE (1997) e o Grande Prémio de Romance e Novela APE/IPLB (2004). Em 2007, foi galardoado com o Prémio Vergílio Ferreira e com o Prémio de Poesia Max Jacob Étranger.