Os balanços mensais do Estante de Livros estão de volta. Este foi um modelo que usei durante algum tempo aqui no blogue e que acabei por deixar cair em meados de 2015. A verdade é que senti saudades deste formato e já há algum tempo que ponderava repescá-lo. Se não acompanhavam o blogue nessa altura, estes posts são uma forma de fazer a revisão da matéria dada: livros que li ao longo do mês, as entradas na estante, o acompanhamento dos desafios anuais, outros destaques no blogue e por essa Internet fora que achar merecedores de referência. Vamos a isto!
Os livros lidos em janeiro foram os seguintes:
- A Boa Filha, Karin Slaughter (4/5)
- Reaccionário com Dois Cês, Ricardo Araújo Pereira (3/5)
- Assassin’s Apprentice, Robin Hobb (4/5)
- Jalan Jalan, Afonso Cruz (4/5)
- A Mão Esquerda das Trevas, Ursula K. Le Guin (3/5)
- Amor em 59 Poemas, Vários Autores (3/5)
- Ser Feliz Todos os Dias, Catarina Beato (3/5)
- O Livro do Pó – La Belle Sauvage, Philip Pullman (4/5)
- The Woman in the Window, A.J. Finn (4/5)
- A Estrada Subterrânea, Colson Whitehead (3/5)
Janeiro foi um mês bastante positivo em termos de número de livros e páginas lidos. Não houve nenhum que tivesse sido uma leitura absolutamente inesquecível, mas li vários bons livros; a ter de escolher a melhor leitura do mês, seleciono Jalan Jalan, de Afonso Cruz.
Livros lidos em 2018: 10
Total de páginas lidas no mês: 3.819
Total de páginas lidas em 2018: 3.819
Média de páginas por livro em 2018: 382
Média de páginas lidas por dia em 2018: 123
Não comprei um único livro durante o mês de janeiro (yay para mim!). Os livros que me chegaram a casa foram provenientes de parcerias editoriais. Dos seis livros recebidos, já li três.
- O Livro do Pó – La Belle Sauvage, Philip Pullman (lido)
- Amor em 59 Poemas, Vários Autores (lido)
- Ser Feliz Todos os Dias, Catarina Beato (lido)
- Avance, Francesco Marconi
- Pensa Lá Bem, Anna Vivarelli
- Louca, Chloé Esposito
Ler 70 livros em 2018: 70 livros num ano dá uma média de 5,8 livros por mês. Em janeiro li 10, por isso estou a ir bem
Diminuir a pilha de livros por ler: Li até agora 8 livros da pilha e entraram 6 livros na estante. Menos 2 livros por ler no final de janeiro.
Ler 19% ou mais de autores portugueses: Propus-me a ler 19% ou mais de autores portugueses do total de livros do ano. Em janeiro, 30% do que li foi escrito por autores portugueses.
Ler, pelo menos, um livro de José Saramago e outro de Thomas Mann: ainda não cumprido. Estas leituras estão pensadas para os próximos meses.
Projeto Robin Hobb: Para já, corre conforme o planeado. Em janeiro, li o primeiro volume da trilogia Farseer, Assassin’s Apprentice.
Mount TBR: Ler 36 livros da pilha ao longo do ano significa uma média de 3 livros por mês. Em janeiro, consegui ler 5 livros adquiridos em 2017 ou antes.
Monthly Motif: Cumprido. Em janeiro, a ideia era ler “um livro com uma personagem (ou escrito por um autor) de raça, religião ou orientação sexual diferentes dos teus”. O livro escolhido foi A Estrada Subterrânea, de Colson Whitehead (autor e personagens de raça diferente).
Monthly KeyWord: Para janeiro, escolhi a palavra Road. Para este desafio o livro escolhido foi também A Estrada Subterrânea.
12 livros em 2018: Cumprida a leitura programada para janeiro, A Mão Esquerda das Trevas.
Em janeiro, os texto publicados na rubrica Refletindo Sobre… abordaram as redes sociais, o BookTube, as parcerias editoriais, a minha vontade de reduzir a compra de livros e também a leitura de livros intimidantes. Como janeiro foi mês de anúncio de nomeados a Óscares, saiu também por aqui um artigo a dar conta dos filmes da lista que adaptam livros já existentes.
- Gosto muito de seguir o escritor Matt Haig no Twitter (autor já publicado em Portugal), pelas suas frases inspiradoras e acutilantes. Em janeiro destacaria esta:
- O anterior Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, partilhou as suas leituras favoritas de 2017. Entre os escolhidos está The Power, de Naomi Alderman, que a Saída de Emergência publicará em Portugal brevemente.
- A Editorial Presença publicou em janeiro o muito aguardado O Livro do Pó – La Belle Sauvage, de Philip Pullman (opinião aqui) e também uma edição revista de Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los, de J.K. Rowling (com uma capa linda, diga-se de passagem). Ainda no Observador, um artigo de opinião sobre O Livro do Pó – La Belle Sauvage.
- Vem aí uma série televisiva baseada na história Nightflyers, de George R.R. Martin (já comentada neste blogue). Ainda não há data de estreia definida, mas já se conhecem os nomes envolvidos na produção e alguns dos atores escolhidos.
- A propósito da publicação em Portugal de Os Anos da Inocência, de Elizabeth Jane Howard, o Público fala sobre a interessante história da autora.
- Porque ainda há muita gente que não conhece a forma como a Chiado Editora funciona, aqui fica um artigo que o expõe muito bem.
- Foi revelado que os escritores Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade estiveram bastante perto de vencer o Prémio Nobel da Literatura em 1967.
- Fechou a livraria Aillaud & Lellos, que funcionava na Baixa lisboeta desde 1931.
- O jornal Expresso iniciou este mês a publicação de uma coleção de 12 livros com textos inéditos de autores portugueses. Mais informações aqui.
- O livro Fire and Fury, bastante polémico no retrato que faz da entrada de Donald Trump na Casa Branca, vai ser publicado em Portugal em fevereiro, pela Actual Editora (Grupo Almedina).
- Stephen King vai receber o Pen America 2018 pela longa carreira de escritor e pelo contributo para a literatura e para a liberdade de expressão.
- O novo livro de Dulce Maria Cardoso, primeiro romance em 7 anos, chama-se Eliete.
- Foi divulgado o top 10 de autores mais vendidos em 2017 no Reino Unido, que conta com 7 mulheres.
- No Observador, um artigo sobre o livro Deuses de Barro, inédito de Agustina Bessa-Luís que a autora escreveu aos 19 anos.
- A mais popular escritora americana de ficção científica e fantástica, Ursula K. Le Guin, autora de Os Despojados, A Mão Esquerda das Trevas ou os romances do ciclo de Terramar (O Feiticeiro e a Sombra, Os Túmulos de Atuan, A Praia Mais Longínqua e Tehanu – O Nome da Estrela), morreu no final de janeiro, aos 88 anos. Vale a pena ler o texto do Público sobre a autora.