Título: Todos os Dias Morrem Deuses
Autor: António Tavares
Pág.: 176
Data de Lançamento: 11.04.2017
Sinopse: 1953. Este é um ano rico em acontecimentos: Eisenhower é eleito Presidente dos EUA, Churchill ganha o Prémio Nobel da Literatura, os Rosenberg são acusados de espionagem e executados, Tito torna-se o timoneiro da Jugoslávia… E, porém, os factos que atraem o protagonista deste romance – um jovem jornalista sem dinheiro que deambula por uma Lisboa de cafés e águas-furtadas – são claramente delicados em tempo de censura, pois prendem-se com as múltiplas conspirações que rodeiam a morte e a sucessão de Estaline na União Soviética. Não só é preciso que escreva com pinças para fintar o regime, como a informação que lhe chega de fora é escassa e contraditória, obrigando-o a dar largas à sua imaginação…
Muitos anos depois, de regresso à aldeia onde nasceu e a que o liga a memória da mãe, sente o rasto da velhice na metáfora de uma fogueira que vai consumindo o que ainda lhe sobra desse passado e relembra as mulheres que o marcaram e os deuses que ajudou a criar na sua prosa diária.
Sobre o autor: António Tavares nasceu em Angola em 1960, formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e é pós-graduado em Direito da Comunicação pela mesma universidade.
Foi professor do ensino secundário e, atualmente, exerce o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Escreveu peças de teatro, estudos e ensaios, entre outros. Foi jornalista, fundador e director do periódico regional A Linha do Oeste. Fundou e coordenou a revista de estudos Litorais. Como romancista, obteve uma menção honrosa no prémio Alves Redol, atribuída em 2013 pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira ao romance O Tempo Adormeceu sob o Sol da Tarde, ainda no prelo, e foi finalista do Prémio Leya 2013 com a obra As Palavras Que Me Deverão Guiar Um Dia, publicado pela Teorema e também finalista do Prémio Literário Fernando Namora. Participou no Festival do Primeiro Romance de Chambéry, em França, em 2015.