Título: Lanzarote
Autor: Michel Houellebecq
Pág.: 104
Data de Lançamento: 04.01.2017
Sinopse: «Podemos muito bem viver sem esperar nada da vida; até é o que acontece mais frequentemente. De uma maneira geral, as pessoas ficam em casa, contentes por o seu telefone nunca tocar; e, quando o telefone toca, deixam o atendedor automático ligado. Não haver notícias é uma boa notícia. De uma maneira geral, é assim que as pessoas são. E eu também.»
Antevendo um final de ano a tender para o miserável, o nosso narrador – um alter-ego desencantado de Michel Houellebecq – decide começar o novo ano com umas férias na ilha de Lanzarote, um lugar árido e inóspito, que o receberá, e à sua ironia e acidez, de braços abertos. Na companhia de um inspector de polícia luxemburguês taciturno e deprimido e com a ajuda de duas joviais alemãs adeptas do nudismo e das carícias sem pudor na praia, o nosso cínico em fuga dá largas ao seu hedonismo e analisa o espécime turista em acção numa paisagem tão agreste quanto as suas observações clínicas.
Mas rapidamente descobre que está mais envolvido no caso do que gostaria de estar.
Sobre o autor: Michel Houellebecq, nascido a 26 de fevereiro de 1958 na ilha de Reunião, é o enfant terrible da literatura francesa actual. Odiado e amado, os seus livros abordam sempre temas na moda e são altamente polémicos, porque ele tem sempre um ponto de vista iconoclasta sobre os problemas. Tem vários livros editados em Portugal e é um dos romancistas franceses contemporâneos mais traduzidos no mundo. O Prémio Goncourt, o mais prestigioso prémio literário francês, foi-lhe atribuído em 2010 pelo romance O mapa e o território.