Título: À Luz do Que Sabemos
Autor: Zia Haider Rahman
Pág.: 744
Data de Lançamento: 07.10.2016
Na sexta-feira, dia 7 de outubro, chega às livrarias portuguesas À Luz do Que Sabemos, o primeiro romance de Zia Haider Rahman, que a Quetzal finalmente publica entre nós. À Luz do Que Sabemos narra a epopeia de um homem e a sua desintegração psicológica – e é uma peça extraordinária de uma nova literatura pós-colonial. Temas como a não-pertença, o deslocamento, a emigração e a migração voluntária e económica – e também a política, a história, a religião e a matemática são abordados. Uma história repleta de histórias e de personagens em movimento, com ecos de W.G. Sebald e de Teju Cole.
Sinopse: Numa manhã de setembro, um investidor da banca, a rondar os quarenta anos, com a carreira em colapso e o casamento em queda-livre, recebe uma visita-surpresa na sua moradia de Londres. Após a dificuldade inicial em identificar uma figura pobremente vestida e de mochila às costas, acaba por reconhecer nela o amigo dos tempos da faculdade, um tipo brilhante que desaparecera anos atrás em circunstâncias misteriosas. Ao longo dos dias que se seguirão, Zafar contará a sua história. Uma ligação amorosa entre Zafar – o bem-sucedido filho de emigrantes do Bangladesh – e Emily, filha da elite aristocrática – atravessa toda a narrativa, que se desenrola entre Cabul, Oxford, Nova Iorque e Islamabad. À Luz do Que Sabemos é um romance enciclopédico, mas é também um livro sobre tudo aquilo que não sabemos ou que não conseguimos saber – e sobre os fios que ligam o amor, a política e a dolorosa busca da identidade.
Sobre o autor: Zia Haider Rahman nasceu no Bangladesh rural e fez a sua formação académica nas universidades de Oxford, Cambridge, Munique e Yale. Trabalhou na banca de investimento em Wall Street e como advogado internacional na área de Direitos Humanos e do combate à corrupção, colaborando com a Transparency International. No início deste ano, Zia Haider Rahman fez uma residência como escritor na Universidade de Amesterdão. Em 2015 foi galardoado com o James Tait Black Memorial Prize, o mais antigo prémio literário do Reino Unido.