Título: A Duquesa de Mântua
Autor: Joana Bouza Serrano
Págs.: 368
Data de Lançamento: 15.04.2016
Entre as armas dos fidalgos e a exaltação do povo, no dia 1 de dezembro de 1640, a Duquesa de Mântua assoma à varanda do Palácio Real, no Paço da Ribeira, em Lisboa, tentando travar o golpe de estado que estava em vias de pôr fim a 6 décadas de domínio castelhano. Margarida era uma princesa italiana, crescida na corte de Saboia, a quem Filipe IV de Espanha (III de Portugal), seu primo, atribuiu a tarefa de governar Portugal em seu nome.
É a história desta vice-rainha de Portugal, que foi a última governante de Portugal em nome da dinastia filipina, que a historiadora Joana Bouza Serrano elegeu para tema do seu segundo livro, depois de “As Avis”.
Título: Os Filhos da Clandestinidade
Autor: Adelino Cunha
Págs.: 368
Data de Lançamento: 15.04.2016
O exílio de Álvaro Cunhal na União Soviética provocou uma ruptura na história do PCP e abriu as portas para o primeiro exílio da direcção comunista em Moscovo, Praga, Bucareste, Paris e Ivanovo.
Nos anos seguintes Álvaro Cunhal autorizou a saída dos funcionários e famílias que estavam em risco de serem presos pela PIDE, companheiras e viúvas, e de dirigentes com capacidades específicas para executar no exílio tarefas de apoio à luta em Portugal.
Esta é uma realidade até agora silenciosa.
A combinação invulgar de várias circunstâncias resulta numa história nova do PCP e revela também uma nova realidade até agora desconhecida: a desagregação das famílias dos funcionários clandestinos, cujos filhos foram enviados secretamente para a União Soviética. Estes filhos da clandestinidade assumem-se hoje como os danos colaterais da luta dos seus pais. O seu exílio representou um fenómeno extremo e as suas histórias de vida surgem pela primeira vez integradas na História do PCP e do movimento comunista internacional.
Neste livro, o jornalista, historiador e professor Adelino Cunha, conta-nos através de testemunhos inéditos a história surpreendente da desagregação das famílias comunistas no exílio.