Os livros de ficção são a minha praia, mas sem dúvida que o género da não-ficção tem vindo cada vez mais a conquistar-me. Fascinam-me as incríveis histórias verídicas, o saber mais sobre a vida de pessoas reais e a sensação gratificante quando termino estes livros, a de que fiquei mais rica pelo que aprendi. O livro que destaco aqui hoje já está disponível e fala sobre a vida dos irmãos Wright, inventores e pioneiros na aviação. Estou muitíssimo interessada neste livro e, por isso, o mais certo é vir parar cá a casa.
Sinopse: Num dia de inverno em 1903, nas Outer Banks em Carolina do Norte, dois irmãos desconhecidos do Ohio — Wilbur e Orville Wright — mudaram a história do mundo. Uma nova era havia começado com o primeiro voo de avião mais pesado do que o ar e com um piloto a bordo.
Longe de serem apenas mecânicos de bicicletas de Dayton, os irmãos Wright eram homens de excecional habilidade, determinação e com um longo espectro de interesses intelectuais, que sempre atribuíram ao modo como foram criados. Cresceram sem eletricidade ou canalização, mas rodeados de livros, fornecidos essencialmente pelo pai. E nunca pararam de aprender, assim como Katharine, a sua irmã, que sobre eles exerceu uma enorme influência.
Quando os irmãos trabalhavam juntos nenhum problema era insuperável. Wilbur, o mais velho, era sem dúvida um génio. Orville possuía um invulgar talento mecânico. Nada os demovia da sua “missão”, nem falhanços, nem o ridículo, nem mesmo o facto de colocarem a vida em risco cada vez que descolavam numa das suas invenções experimentais.
Neste emocionante livro, o historiador David McCullough recorre ao espantoso espólio dos irmãos Wright, incluindo diários, cadernos de anotações, e mais de mil cartas da correspondência familiar, de modo a mostrar com exatidão o lado humano desta história.