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Ontem lembrei-me da lista dos 1001 livros para ler antes de morrer. Comprei a edição portuguesa há alguns anos na Feira do Livro de Lisboa e considero-a um bom livro de referência literária, apesar de ter noção que jamais irei ler todos os livros ali listados.
Pus-me a pensar na relevância da existência destas listas. Há pessoas que fazem disto um objetivo de vida (relembro o excelente blogue 101 Books, em que o autor se propôs a ler os 100 livros do top “Grandes Romances”, da Revista Time, mais o Ulisses de James Joyce) e há, por exemplo, um grupo no Goodreads que lê um livro por mês da tal lista dos 1001.
Relativamente a essa lista (que podem ver, por exemplo, aqui – com as versões de 2006, 2008 e 2010), ontem estive a fazer as contas e cheguei à conclusão que li cerca de 70 livros (ou 7%) das listas de 2006 e 2008. Assim à primeira vista parece pouco, mas para mim não deixa de ser um bom número. Não é um objetivo (longe disso), é mais uma referência para saber o que os críticos valorizam e, quiçá, uma forma de descobrir algumas pérolas. Mas, no fundo, sei que estas listas não contêm todos os livros que algum dia me dirão muito, e por isso acho que apesar de ser uma boa referência, não se deve levar muito a sério.
E vocês, ligam a listas? Conheciam a dos 1001 para ler antes de morrer?