Autor: Arthur Conan Doyle
Título Original: The ‘Gloria Scott’ (1893), Silver Blaze (1892), The Naval Treaty (1893)
Editora: Global Notícias
Páginas: 95
ISBN: 9789895545681
Tradutor: n.d.
Origem: Comprado
Opinião: E aqui está a minha opinião sobre os três contos que compõem o segundo volume de Memórias desta coleção:
A Tragédia do Glória Scott – Sherlock Holmes relembra uma história já com alguns anos, que envolveu o pai de um dos seus poucos amigos, que fez na universidade. Quando Holmes vai passar uma temporada à propriedade do pai do seu amigo, aparece por lá também um misterioso conhecido deste último, que deixa o Sr. Trevor muito nervoso. Algumas semanas depois de ter regressado a casa, Holmes recebe uma mensagem do seu amigo, dizendo que o pai está à beira da morte, e é quando Sherlock chega à residência que se descobrem os segredos que Mr. Trevor escondia. Não é verdadeiramente um caso resolvido pelo detetive, antes uma história do seu passado com contornos curiosos e que ajuda, de certo modo, a caracterizar a personagem, enquanto apresenta um enredo relativamente interessante.
O Estrela de Prata – Um famoso cavalo de corridas desaparece e o seu treinador aparece morto. À primeira vista, as pistas apontam para a culpa de um determinado suspeito, mas a inteligência e a capacidade de dedução de Sherlock Holmes entram em cena e juntam as peças deste complicado puzzle da forma correta. Uma história bem escrita, interessante e com um final surpreendente.
O Tratado Naval – Percy Phelps, um antigo conhecido de John Watson, vê-se a braços com uma situação espinhosa: pouco depois de lhe ter sido confiada o original de um tratado naval ultra-secreto para que pudesse fazer uma cópia, o documento é roubado do escritório de Phelps no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em circunstâncias muito misteriosas. Sabendo da sua ligação a Sherlock Holmes, Phelps pede a Watson que interceda por si para que o detetive ajude a perceber o que se passou. Gostei deste conto, pela forma cativante como é narrado e, mas uma vez, pela perícia de Holmes em descobrir o que realmente se tinha passado.
Apesar de continuar a achar que as capacidades dedutivas de Sherlock Holmes são bem mais cativantes do que os enredos destes contos, este segundo volume das Memórias agradou-me mais do que o primeiro. Achei as histórias mais bem delineadas, dentro do limite de palavras que um conto apresenta.
Classificação: 3/5 – Gostei