Das palavras às imagens (12)

Realizado por um dos grandes realizadores contemporâneos, David Fincher, Fight Club foi uma das obras mais emblemáticas do cinema nos finais dos anos 90. Com um elenco de luxo – Brad Pitt, num dos seus papéis mais marcantes da sua carreira, a personificar irrepreensivelmente o apocalíptico Tyler Durden; Edward Norton, num filme que foi a impulsão necessária para a sua carreira, e Helena Bonham Carter, a musa de Tim Burton, – esta obra cinematográfica funciona como um marco para a geração que viveu os anos 90, sendo um verdadeiro símbolo para a última geração do século XX, assim como para todos os intervenientes do mesmo.

Confesso que tive que rever o filme para perceber melhor para onde ele que me queria levar. A descoberta e consequente fascínio por esta obra surgiu quando na adolescência descobri os Pixies, e a sua canção “Where is my mind”, que fecha o filme numa das cenas mais míticas da história do cinema.


 

Não existem muitas diferenças entre o livro e o filme, sendo que a maior delas acaba por ser na “explicação” do final, provavelmente no essencial; no livro o escritor “mostra-nos” a conclusão, e no filme o realizador quer que os espectadores “leiam” e tirem a sua própria conclusão.

Depois de muitos anos, é um filme que se mantêm actual e novo, e é isso o que se pede a uma obra que se diferencia de muitas outras feitas apenas para salas de cinema cheias e bilheteiras com lucro. – Ricardo

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Sobre Célia

Tenho 38 anos e adoro ler desde que me conheço. O blogue Estante de Livros foi criado em Julho de 2007, e nasceu da minha vontade de partilhar as opiniões sobre o que ia lendo. Gosto de ler muitos géneros diferentes. Alguns dos favoritos são fantasia, romances históricos, policiais/thrillers e não-ficção.