A partir do próximo dia 9 de Março, está disponível Guerra Mundial Z, de Max Brooks, publicado pela Gailivro.
Trabalhando para a Comissão do Pós-Guerra das Nações Unidas, Max Brooks teve acesso quase exclusivo aos arquitectos da vitória da Guerra Mundial Z. Se o relatório da ONU fornece um relato factual autorizado de tudo o que aconteceu, nesta obra, de um dos principais autores e investigadores que contribuíram para esse relatório, estão os testemunhos, feitos na primeira pessoa, dos que viveram o surto de epidemia/pandemia e que revelam o terrível custo humano deste conflito.
Do doutor Kwng Jingshu, o médico chinês que examinou o “Doente Zero”, a Paul Redeker, o muito controverso autor do Plano Laranja, Brooks falou com mais protagonistas fundamentais da guerra dos Zombies do que qualquer outra pessoa. Ao longo deste livro, o autor revela a extensão integral das transformações sociais e políticas a que o surto deu origem. A natureza perturbadora destes relatos exige ao leitor alguma coragem. Mas, como diz Brooks, não podemos esconder-nos por detrás das estatísticas entorpecedoras dos relatórios oficiais. Chegou a altura de encarar o verdadeiro horror que foi a guerra dos Zombies.
A Guerra Mundial Z pode muito bem ser visto como uma crítica aos governos, às grandes potências e mesmo ao próprio homem e às suas atitudes, por vezes irracionais. Mas a verdade é que muito do que está no romance é um reflexo bem real da nossa história – sem os zombies, claro. As várias situações aqui descritas, poderão facilmente ser apontadas como tendo já acontecido.
Podem ver o booktrailer deste livro aqui.
Ainda dentro da temática dos zombies, a Gailivro irá publicar em Maio “Orgulho e Preconceito e Zombies”, de Seth Grahame-Smith, a versão zombie do clássico de Jane Austen, e “Floresta de Mãos e Dentes” em Junho, livro de estreia de Carrie Ryan.