
Título Original: Skylight Confessions (2007)
Editor: Edições ASA
Páginas: 208
ISBN: 9789892305394
Tradutor: Elsa T. S. Vieira
Origem: Recebido para crítica
Uma família tão real e tão frágil que poderia verdadeiramente ter existido para escrever a sua própria história. Um livro impossível de esquecer, que exigirá um novo olhar sobre a vida familiar e os laços que nos unem.
Opinião: Confissões ao Luar está dividido em 3 partes: cada uma delas é contada na perspectiva de uma personagem, que pertence a uma geração diferente de uma família disfuncional.
A primeira parte apresenta-nos Arlyn Singer, uma jovem de 17 anos que, após perder o pai, encontra John Moody e apaixona-se por ele, acreditando que os dois estão destinados um ao outro. No entanto, depressa o conto de fadas se torna em pesadelo. Para além das dificuldades no seu casamento, Arlyn e John têm ainda de lidar com o filho Sam, que desde cedo se mostra uma criança diferente e que ficará para sempre marcado por um acontecimento traumático. A segunda e terceira partes são relatadas na perspectiva de Blanca, filha de Arly, e Will, filho de Sam.
Apesar de Alice Hoffman ter uma escrita agradável, nunca me senti completamente dentro da história; as personagens e as suas motivações também foram sempre uma espécie de enigma. Algo que pode ter contribuído para isso é que tive a impressão que a história é contada um pouco depressa demais e que mereceria um pouco mais de desenvolvimento. O livro é relativamente pesado, mas tem algumas reflexões interessantes sobre as escolhas que fazemos e os caminhos que tomamos. De referir ainda a presença de alguns elementos sobrenaturais na história, nomeadamente fantasmas.
Resumindo, foi uma leitura agradável a espaços mas que não me marcou particularmente. Segundo algumas opiniões que li, não sera também o livro mais conseguido da autora, pelo que se mantém a vontade de ler outros livros seus.
Classificação: 5/10 – Razoável