Título Original: Diego et Frida (1993)
Editora: Relógio d’Água
Páginas: 214
ISBN: 9789727082261
Tradutor: Manuel Alberto
Origem: Comprado
“Diego e Frida” relata a história de amor de um dos casais mais famosos, e mais conturbados, mexicanos, Diego Rivera, um dos maiores pintores, principalmente de murais com propaganda comunista, e Frida Khalo, a pintora “maldita” e feminista com uma vida marcada por doenças , autora de vários quadros violentos e esquizofrénicos resultado duma vida de tormentos e contrariedades.
Recordo-me de ter lido com agrado e de ter apreciado a história desta relação, totalmente conturbada e, por vezes bastante violenta, mas onde o amor e a união entre o casal nos momentos mais complicados, principalmente devido à fragilidade da doença de Frida, sobrevive a tudo isso. É talvez a prova que o gelo e o fogo se podem dar bem, ou como uma relação entre duas pessoas com personalidades totalmente distintas podem fazer um casal feliz. Apesar de não ser um verdadeiro romance, e segundo os críticos não ser a sua melhor obra, é um livro que li com prazer, principalmente por ser de duas figuras míticas e de ser admirador das suas obras. Aconselhável para quem quer conhecer algo mais do autor, ou para quem tenha curiosidade em conhecer algo mais da vida comum deste dois grandes pintores. – Ricardo
«Esta história de amor inseparável da fé na revolução está ainda hoje viva porque se mistura com a luz particular do México, ao rumor da vida quotidiana, ao odor das ruas e dos mercados, à beleza das crianças nas casas empoeiradas, a esta espécie de langor nostálgico que ao crepúsculo se demora nos antigos monumentos e nas mais velhas árvores do mundo.» – retirado do blog LER