Mais que um livro


Quem, como eu, gosta de ler e tem de andar diariamente em transportes públicos, decerto que aproveita esse tempo para avançar com as suas leituras, fazendo com que a viagem decorra mais depressa e de forma mais prazenteira.


Ontem, quando ia a meio caminho entre a minha casa e a estação de comboios, apercebi-me que me tinha esquecido de trazer o livro que ando a ler para me acompanhar nas viagens de ida e volta. A verdade é que ambas se revelaram um autêntico suplício: 25 minutos para lá, mais 25 minutos para cá tornaram-se em viagens de 2 horas em cada sentido. Olhei pela janela, apreciei a paisagem, reparei no que as outras pessoas iam a ler, notei alterações no ritmo do balanço do comboio, tentei de tudo para me distrair e fazer com que a viagem chegasse depressa ao fim… Mas acima de tudo, senti falta do aconchego de ir lendo e folheando páginas, imersa numa história muito para além das pessoas que me rodeavam, das suas conversas e do constante movimento de passageiros. Nessas alturas, um simples livro torna-se em muito mais do que isso: é um companheiro, um amigo, que, tal como uma pessoa querida, faz sentir a sua falta quando não está. – Célia M.


(Imagem do post retirada daqui)



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Sobre Célia

Tenho 38 anos e adoro ler desde que me conheço. O blogue Estante de Livros foi criado em Julho de 2007, e nasceu da minha vontade de partilhar as opiniões sobre o que ia lendo. Gosto de ler muitos géneros diferentes. Alguns dos favoritos são fantasia, romances históricos, policiais/thrillers e não-ficção.