Autor: Dorothy Koomson
Título Original: My Best Friend’s Girl (2006)
Editora: Porto Editora
Páginas: 448
ISBN: 9789720041241
Tradutor: Vera Falcão Martins
Origem: Comprado
Opinião: Quando A filha da minha melhor amiga surgiu nas livrarias, senti de imediato uma ligação com a obra. Não sei explicar porquê, mas confesso-vos que as minhas expectativas foram até superadas. Há livros que nos marcam e este foi um deles. Não é nenhum clássico, não, senhor, mas a forma simples e realista como a autora Dorothy Koomson conta a história aproxima-nos das personagens. Amamo-las, odiamo-las, sofremos e rimos com elas, até falamos.
No seu 32.º aniversário, Kamryn Matika recebe uma prenda da sua melhor amiga, com quem não fala há anos. Decidida a resolver o passado, Kamryn procura-a e descobre que a amiga tem pouco tempo de vida. Esta pede-lhe um favor: que cuide da sua pequena filha. Este é o ponto de partida para uma história emocionante e não tão imaginária quanto se pensa.
Ao longo da obra, os leitores são confrontados com os problemas de Kamryn, uma mãe por acaso. A sua luta para se adaptar a uma vida nova, para equilibrar o seu tempo familiar e profissional, para educar uma criança que está na idade dos ‘porquê?’, para ainda ter tempo para o amor. O conjunto de episódios vividos por esta dupla (Kamryn e a ‘filha’) são descritos de forma cativante, levando-nos, muitas vezes, a os identificarmos com situações reais que já vimos ou vivenciamos. O misto de problemas e amor que existem numa relação de pais e filhos está muito bem retratado.
A autora teve o cuidado de não contar a história de rompante, jogando com um passado e um presente que se interligam e permitem ao leitor conhecer novos dados, seja sobre a caracterização física ou psicológica das personagens, seja da acção. O leitor sente-se envolvido e, pessoalmente, houve alturas em que estava tão embrenhada na história que saltava linhas para ver o que acontecia e depois retomava onde estava. Sugiro que leiam… e se deixem levar pela surpresa de cada página! – Cristina