O Nome da Rosa

“O Nome da Rosa”, passado na Itália do século XIV, conta a história de um frade e do seu discípulo, Guilherme de Baskerville e Adso, que são chamados a uma abadia com o intuito de descobrirem as causas da morte de um jovem monge. Uma vez chegados à abadia, os dois depressa descobrem que a morte ocorrida foi apenas a primeira de várias e que o caso é mais complicado do que parecia à primeira vista.


A verdade é que uma história que à primeira vista parecia ter um enorme potencial (que se confirma a espaços, nomeadamente nas descrições dos assassinatos) se torna num osso duro de roer. Primeiro, o tipo de escrita utilizada por Umberto Eco exige uma concentração extra por parte do leitor, de modo a conseguir acompanhar o que o autor pretende transmitir. O livro tem passagens completas em latim, sem qualquer tradução, transformando a provável intenção do autor em dar autenticidade ao livro em aborrecimento por não se compreender o que estava a ser transmitido. Mas, para nós, o pior de tudo foram mesmo as discussões teológicas e descrições da história religiosa da Idade Média demasiado exaustivas, o que fez com que nós, leitoras muito pouco interessadas nestas temáticas, tivéssemos por várias vezes perdido a vontade de prosseguir a leitura. O que poderiam ter sido secções informativas do livro, acrescentando por isso uma mais valia, acabam por ganhar uma preponderância exagerada, o que nos cortou completamente o prazer da leitura.
Se quiserem experimentar, vão por vossa conta e risco…


Célia M. e Cristina



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Sobre Célia

Tenho 38 anos e adoro ler desde que me conheço. O blogue Estante de Livros foi criado em Julho de 2007, e nasceu da minha vontade de partilhar as opiniões sobre o que ia lendo. Gosto de ler muitos géneros diferentes. Alguns dos favoritos são fantasia, romances históricos, policiais/thrillers e não-ficção.