Uma das vítimas foi a famosa cena de sexo que envolvia sopa de peixe, com o pretexto que nos E.U.A. era desastroso colocar nos romances personagens a comer (what?) e que ninguém o fazia por não querer desagradar ao público norte-americano, já para não falar do puritanismo reinante. Para além disso, foi cortada a parte de exposição das provas genovesas devido ao facto de ser muito pesado e minucioso, alegando que as pessoas não iam aguentar a leitura.
Confesso que este artigo me deixou perplexa. Achei estas imposições por parte da editora norte-americana arrogantes e a sua aceitação de uma submissão inacreditável. A sensação que tenho é que se quis vender o livro para o mercado norte-americano a qualquer custo. Porque é que as preocupações principais são a opinião do público? Um livro não deveria, acima de tudo, expressar a visão e a opinião de quem o escreveu? Eu sei que isto tudo é um grande negócio, mas ainda assim estas situações continuam a fazer-me uma enorme confusão.