
Neste derradeiro volume, mais uma vez há uma divisão da história, embora não como no segundo livro. É interessante ver como, na primeira parte, J.R.R. Tolkien soube contar o mesmo acontecimento através da perspectiva de várias personagens. De forma interessante, vamos apreendendo pequenos detalhes da história que nos levam a criar um cenário mágico. Na segunda parte (que, no entanto, não é bem segunda parte, porque as personagens da primeira parte se reúnem depois com os da segunda), voltamos aos protagonistas Frodo e Sam. É bom reencontrá-los na fase final da sua missão e, inevitavelmente, ao longo do seu percurso, desejamos dar-lhes uma mãozinha. Mais uma vez, a importância de Sam é reforçada, tornando-se bravo num reino de cruéis e horrendos inimigos.
No final…. Bom, o final é simplesmente lindo. O reencontro dos elementos da Irmandade, o romance de quatro das personagens, o renascer dos dias, a construção de um novo Mundo com elfos, anões, hobbits, feiticeiros, homens e ents reunidos e o regresso ao ponto de partida, o pacato Shire. Ao cair do pano, Tolkien ainda nos conseguiu surpreender com o final de Frodo… Leiam! – Cristina