Mais umas páginas de vício

Dizia-se que era uma marca de ruína… Maddy Smith nunca foi uma criança como as outras. Nasceu com uma marca cor de ferrugem na mão e em Malbry, a sua aldeia natal, todos pensam que se trata de um símbolo dos antigos deuses, uma marca mágica. E isso, como se sabe, é caminho aberto ao caos e uma ameaça.
No princípio era o Verbo,
E o Verbo gerou o Homem,
E o Homem gerou o Sonho,
E o Sonho gerou os deuses.
Depois disso, as coisas ficaram ligeiramente mais complicada.
Lokabrenna, 6:6:6
Uma aventura alucinante com as personagens das velhas lendas nórdicas: imprevista e cheia de perigos e imaginação

As pessoas costumam dizer que o Natal é quando um homem quiser e, ontem, um dos meus primos quis 🙂 Assim que vi o embrulho desconfiei do que era, mas estava longe de imaginar que seria esta obra. Nunca li nada da Joanne Harris, apesar de ter o livro Na Corda Bamba, e nem sequer tinha ouvido falar de A Marca das Runas.
À primeira vista, este parece-me um estilo bem diferente do habitual dela, mas, tendo em conta a sinopse, não menos interessante. Inicialmente achei-o meio infantil e, por isso, não resisti a folhear as primeiras páginas. Apesar de tal receio ainda se manter, confesso-vos que fiquei surpreendida pela pesquisa, pela imaginação e pelo cuidado que teve para construir uma história sólida. Veremos se o conseguiu…

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Sobre Célia

Tenho 38 anos e adoro ler desde que me conheço. O blogue Estante de Livros foi criado em Julho de 2007, e nasceu da minha vontade de partilhar as opiniões sobre o que ia lendo. Gosto de ler muitos géneros diferentes. Alguns dos favoritos são fantasia, romances históricos, policiais/thrillers e não-ficção.