Parti com grandes expectativas para a leitura deste livro. Gostei da sinopse, li algumas críticas e pareceu-me ser um bom investimento. A verdade é que, após a leitura deste primeiro volume, não o posso considerar um livro “especial”.
Em primeiro lugar, a história. À partida, tem potencial. Seja pelo facto de podermos assistir à descrição da construção de uma catedral na Idade Média, conjuntamente com todas as vicissitudes inerentes, seja pelo facto de esse período do tempo ser rico no que diz respeito à possibilidade de criação de histórias e personagens interessantes. A verdade é que achei a história, na maior parte das vezes, desprovida de grandes detalhes, com demasiados fios narrativos e com acontecimentos algo inverosímeis.
As personagens: com excepção do Prior Phillip, nenhuma me conseguiu cativar por aí além. Lá está, achei que faltou profundidade na descrição, de forma a torná-las mais reais, especialmente no que diz respeito à personagem principal, Tom.
A escrita: achei normalíssima. Simples, pouco descritiva… Já vi bem melhor.
Apesar disso, não considero esta uma opinião final. Pretendo ler o segundo volume para poder ficar com uma ideia mais concreta… Quem sabe se não vou ser surpreendida? – Célia M.
Nota: Opinião do segundo volume aqui.