Flormordentes (Bitterblooms) – No segundo conto mais curto da coletânea encontramos Shawn, uma mulher que vive num mundo inóspito, assolado por um inverno prolongado, que foge dos vampiros ao abrigo da noite. Durante o caminho, encontra as flormordentes, um tipo de flor que vinga mesmo no frio mais mordaz, e perto delas uma espécie de nave onde vive a feiticeira Morgan, que acolhe Shawn, primeiro contra vontade desta e mais tarde com o seu consentimento. Durante o período que permanece com Morgan, Shawn viaja e conhece outros mundo (alguns dos referidos já encontrámos em outros contos desta coletânea), mas ao mesmo tempo algo parece não bater certo e Shawn não demora a descobrir o poder das ilusões.
À semelhança de outros contos do autor, também este é muito bem escrito, mas para mim teve um grande problema: achei demasiado confuso. Sei que o período em que Shawn permanece com Morgan é algo esotérico, perdendo o tempo muito do seu significado, e que o estilo narrativo o acompanha, mas ainda assim tive dificuldades em concentrar-me na linha narrativa e perceber qual o objetivo desta história. Não é que seja mau, mas este conto não foi, de todo, aquele que mais gostei de ler.
Classificação: 2/5 – OK
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