
Mil Sóis Resplandecentes, de Khaled Hosseini, acompanha a história de duas mulheres afegãs, de duas gerações distintas, cuja vida se cruza no meio das convulsões que afectaram o país no último quarto do século XX e início do século XXI. O livro, escrito numa linguagem acessível mas tocante, faz com que o leitor tome contacto com uma realidade completamente diferente da nossa e, muitas vezes, quase inacreditável perante tantos valores que hoje e já desde há algum tempo tomamos como certos. Encontramo-nos cara a cara com a intolerância, com a guerra e com a força da tradição. Mas é também nesse cenário que percebemos o poder da amizade e do amor.
Muitas coisas me tocaram ou chocaram ao longo da leitura deste livro, mas nada como a transcrição de um panfleto com as regras impostas pelos talibans às mulheres, quando chegaram ao poder. Proibições de sair de casa desacompanhadas, de mostrar o rosto, de cruzar o olhar com um homem ou de rir, trabalhar e ir à escola. Custa a acreditar que isto tenha existido.
Adorei o livro. Nota-se claramente que o escritor quis, para além de permitir ao leitor conhecer um pouco mais da história do seu país, homenagear o sofrimento das mulheres suas conterrâneas. Recomendo vivamente. – Célia M.
Muitas coisas me tocaram ou chocaram ao longo da leitura deste livro, mas nada como a transcrição de um panfleto com as regras impostas pelos talibans às mulheres, quando chegaram ao poder. Proibições de sair de casa desacompanhadas, de mostrar o rosto, de cruzar o olhar com um homem ou de rir, trabalhar e ir à escola. Custa a acreditar que isto tenha existido.
Adorei o livro. Nota-se claramente que o escritor quis, para além de permitir ao leitor conhecer um pouco mais da história do seu país, homenagear o sofrimento das mulheres suas conterrâneas. Recomendo vivamente. – Célia M.