Autor: Sandra Carvalho
Série: Saga das Pedras Mágicas #4
Editora: Editorial Presença
Páginas: 375
ISBN: 9789722338417
Origem: Comprado
Sinopse: A norte reina uma paz instável nas terras dos Vinquingues que submeteram os Vândalos e Aesa, a sua rainha, sob apertado cerco; para sul, estabeleceram-se o Império e a fé cristã, em boa vizinhança com a ilha dos Sonhos; muito longe, ainda mais para sul, fica a ilha do maquiavélico Sigarr, onde no último volume Edwina assistiu ao desaparecimento do seu amado Edwin nas águas profundas do oceano. Contudo, na sombra, os mestres da Arte Obscura conspiram: não desistem de se assenhorar das Pedras Mágicas da feiticeira Aranwen. Julgando Edwin morto, Edwina, a Rainha do Sol, deposa Ivarr, e todos esperam dela um herdeiro que perpetue a linhagem dos reis vinquingues. Mas será que mistérios ainda ocultos virão a alterar o rumo dos acontecimentos? Poderão, como profetizado, as essências do Sol e da Lua fundirem-se numa só, para darem origem a um Conhecimento superior, como o de um deus? Serão os nossos heróis suficientemente fortes e determinados para superarem todas as provas que o destino lhes impõe.
Opinião: Após ter lido os
3 primeiros volumes da Saga das Pedras Mágicas, e de os ter considerado um entretenimento razoável, parti para este quarto volume com boas expectativas. Mas fiquei desiludida. Confirmo a boa capacidade de escrita da autora, mas duvido cada vez mais das suas capacidades de contadora de histórias.
Ao longo de quase 400 páginas, encontramos apenas uma miríade de acontecimentos inconsequentes e uma personagem principal que nunca me convenceu (já no anterior isso tinha acontecido). Já para não falar da opção de contar a história na primeira pessoa, que sendo arriscada pode funcionar bem se houve habilidade para o fazer – coisa que não aconteceu. O facto é que por vezes dá a impressão que a personagem principal só tem habilidades mágicas para podermos ir sabendo o que está a acontecer com as outras personagens enquanto ela não está presente. Na criação de uma história com base fantástica, é essencial que o leitor acredite no mundo com que se está a deparar… e isso não acontece aqui.
Acho que esta Saga teria ficado perfeitamente bem em 3 volumes e fiquei com a nítida sensação que se está a puxar a corda… Aliás, é impossível isso não acontecer, depois de quase um volume inteiro em que nada de especial acontece. Tenho sérias dúvidas em relação a adquirir o resto da colecção… Bah, meu rico tempinho.